No fatídico dia 13 de dezembro de 1968, era assinado um documento – pelo leviatã Arthur da Costa e Silva - cujos preceitos estava ditado: o endurecimento do regime militar. Era a instituição do AI-5 (Ato Instiucional nº 5), que corroborava para a tortura e dizimação dos opositores do Regime Militar. Centenas de estudantes, políticos e intelectuais foram brutalmente assassinados ou sofreram sanções diretas como a expulsão do país. Estava estabelecida a era do ufanismo exacerbado e estimulado pela cúpula do governo; quem não se lembra da famosa expressão: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Estava fundada a era da incerteza ou a era da insensatez, parafraseando o célebre historiador britânico Eric Hobsbawm.
É muito clichê afirmar que a assinatura do AI-5 é uma coisa ruim. O que abordo nesse artigo é justamente o modo nefasto herdado dessa época, pois, a intolerância empregada corroborou para a organização dos crimes hediondos que hoje se proliferam deliberadamente e que se tornam cada vez mais banais.
É muito clichê afirmar que a assinatura do AI-5 é uma coisa ruim. O que abordo nesse artigo é justamente o modo nefasto herdado dessa época, pois, a intolerância empregada corroborou para a organização dos crimes hediondos que hoje se proliferam deliberadamente e que se tornam cada vez mais banais.
O Brasil perdeu a oportunidade de sair dessa situação mais transparente e onipresente com seu povo. Por quê as coisas ruins acontecem? Por quê as coisas ruins acontecem com o Brasil numa proporção vertiginosa?
Quando vejo essas mazelas pela minha cidade e pelo restante do país, sempre recorro a meu pensamento tradicional e declamo “é lamentável”? Enfim, sifu.
Só lamento morar aqui, e não na Dinamarca.
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